sábado, 12 de novembro de 2011

De ditaduras e liberdades

 
"Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:

- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?

E o chinês responde:
- Sim, geralmente na mesma hora que o seu vem cheirar as flores!"
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Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que o ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda.
  
Partindo do ensinamento desse pequeno grande texto, me pego pensando no quanto somos ditadores em relação aos outros. Ditamos formas de agir, de vestir, de falar e até mesmo de pensar. Ainda que não seja uma ditadura escancarada, não deixamos de achar que o nosso padrão de comportamento é o exemplo para a humanidade...Em maior ou menor escala, não estamos livres da porção hitleriana que nos cabe.
Outro dia ouvi de uma pessoa que quem não usa sites de relacionamento para fazer o bem nem deveria tê-los. Oi?????? E daí se a pessoa os usa para trabalhar, namorar, falar bobagem? Quem decide o que é certo ou errado?
Quem nunca julgou intimamente uma roupa, uma forma de falar, uma atitude? Só porque não estavam de acordo com o nosso modo de pensar, que "por acaso"  não é o centro da sabedoria...
Em tempos onde liberdade de expressão, democracia e respeito são as palavras da vez, penso que precisamos promover essa revolução dentro de nós mesmos primeiramente. Saber ouvir, concordar ou discordar sem atirar pedras, pondo o respeito sempre à frente de qualquer argumentação. Enfim, Pace et Sapere...