Hoje lendo o texto de um amigo que falava sobre sua excessiva ansiedade, dei umas boas risadas e também me reconheci em vários relatos. Será que a ansiedade precisa mesmo estar presente de forma tão incisiva em nossas vidas?
Onde
andarão a contemplação, a serenidade, a paz e até mesmo a vida?
Sim, porque a espera aflita, ansiosa, nos impede de viver o hoje. E
esse hoje certamente traz, junto com as sua preocupações, muita beleza
e encanto. No entanto, cegos a isto, perseguimos obsessivamente o
futuro como se ele fosse a única causa e consequencia da nossa vida.
Desacelerar...é
algo que gosto de por em prática, ainda que por alguns minutos, no
momento exato entre uma visita mal educada da ansiedade e outra.
Uma
volta no meu jardinzinho pequeno e simples já dá uma ideia do que
é necessário à sobrevivência. Onde eu estava que deixei de
perceber as florezinhas desabrochando e inundando as noites com seu
perfume? E aquela pitanguinha nova que nasceu na árvore que nós
mesmos plantamos? As borboletas amarelas e ligeiras estavam aqui o
tempo todo? O fícus que era tão pequeno já dá esta sombra gostosa?
Basta uma volta pelo jardinzinho...
“Não andeis ansiosos
de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus,
as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de
graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o
vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.”Filipenses
*Foto da web